Alguém, por acaso, vira primeiro, chamara os outros, e, agora, os garotos estavam ali, revezando-se a olhar, por um buraco na porta de aço fechada, o homem falando alto, sozinho, no outro lado do salão vazio. Louco? Bêbedo? Não. Era o palhaço desempregado, ali abrigado há dias, imaginando, em voz alta, o show que daria se houvesse, no outro extremo do recinto, uma platéia de garotos.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
O show dos desencontros
Alguém, por acaso, vira primeiro, chamara os outros, e, agora, os garotos estavam ali, revezando-se a olhar, por um buraco na porta de aço fechada, o homem falando alto, sozinho, no outro lado do salão vazio. Louco? Bêbedo? Não. Era o palhaço desempregado, ali abrigado há dias, imaginando, em voz alta, o show que daria se houvesse, no outro extremo do recinto, uma platéia de garotos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário