Ditão
era trabalhador em balancim, vivia de pintar edifícios , tendo por apoio apenas
cordas e uma tábua de madeira. Foi sua
coragem que levou lza a apaixonar-se por ele. Via-o assim diariamente,
trabalhando a 30, 40 metros de altura.
Ele correspondeu, sentindo-se envaidecido por tal admiração.Em pouco tempo, estavam
morando juntos.
O
que ele escondeu dela foi que,para exercer tal trabalho, precisava de uma doses
de bebida alcoólica, cachaça, de preferência. Sóbrio, jamais subiria em um balancim.
Não chegava à embriaguês; bebia tão somente para ter mais coragem.Vício,mesmo,só
tinha o do cigarro.
Após
alguns anos juntos, Dilza tornou-se
evangélica e o pastor convenceu-a de que
não podia viver em concubinato com Ditão. Era pecado.Tinham de se casar na igreja. Ela, então, procurou a
conversão do companheiro. Para isso, é claro, ele deveria parar de beber e de
fumar.
Ditão
passou a viver o dilema:. se deixasse a bebida, jamais poderia trabalhar.Se
confessasse à mulher que precisava beber para poder trabalhar, acabava a
admiração dela por ele ( poderia até deixá-lo, temia). Precisava de uma saída
alternativa.
Foi
essa a história que contou ao policial
que o surpreendeu fumando maconha.
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