terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O santo esquecido


São Frei Sisto, de Pueblo Rojo tinha sido canonizado havia 500 anos e o motivo fora o martírio. Recusara-se a entregar, a um bandoleiro, o cálice de ouro sagrado de sua igreja e fora morto . Nestes  casos, a Igreja Católica não exige milagres para canonização.Ocorreu um martírio.
Pueblo Rojo não existia mais. A cidade fora destruída em uma das guerras coloniais deflagradas logo após sua canonização. Por isso, não surgira uma tradição de devotos que invocassem a intercessão de São Frei Sisto junto a Deus, por milagres. Era um santo sem milagres, esquecido, lembrado apenas nas raríssimas vezes em que alguém lia a hagiografia oficial da Igreja
Mas naquele dia, São Frei Sisto tinha certeza: havia sido invocado. Foi, ansioso,  ao local de onde lhe dirigiram a oração. Era uma igreja, em Assis. Uma garotinha, de cerca de quatro anos, pedia que seu cãozinho sarasse de uma doença muito grave. . Orava sob a imagem de São Francisco, cujo nome pronunciara errado.  

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