“Saibam
todos que lerem isso que não levo mágoas de ninguém. Explicação desnecessária
para os que me conhecem e sabem que o principal traço de minha personalidade
sempre foi o perdão. Perdoei inimigos, devedores, até mesmo as mulheres que me
foram infiéis. E o fiz sempre de coração, jamais movido por pressões religiosas
ou de outra natureza. Infelizmente, nunca tive , por parte das pessoas, o reconhecimento
por isso. Colhi indiferença e, o que é
pior, o desprezo. Minha predisposição para o perdão quase sempre foi confundida
com fraqueza de caráter, mesmo por aqueles a quem perdoei. Por paradoxal que pareça,
cheguei solitário a este estágio da minha vida. Mas também perdoo a todos os
que me abandonaram. Mato-me porque não consigo perdoar a mim mesmo por ser
assim.”
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
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